"Se começarmos as negociações agora, elas serão ilegítimas. Há um problema aqui, embora eu não tenha mencionado antes. Por quê? Porque quando o atual chefe do regime, como só podemos chamá-lo hoje, assinou esse decreto, ele era um presidente relativamente legítimo. E agora ele não pode cancelá-lo porque é ilegítimo. Essa é a questão, a armadilha", declarou em entrevista ao canal Rossiya 1.
"Basicamente, em termos gerais, se eles quiserem fazer isso, há um caminho legal. Por favor, que o representante do Parlamento faça isso de acordo com a Constituição. Se quiserem, podem resolver qualquer questão legal. Até agora, simplesmente não vemos tal desejo. Se houver vontade de negociar e encontrar uma solução de compromisso, que qualquer pessoa negocie", defendeu o líder russo.
Negociações entre Kiev e Moscou no início do conflito
"As negociações, na verdade, começaram imediatamente após o início da operação militar especial. Desde o início, dissemos às autoridades ucranianas da época que as pessoas na República Popular de Lugansk e na República Popular de Donetsk não queriam fazer parte da Ucrânia. Retirem-se e pronto, tudo acabará, sem ações de combate", afirmou Putin.