Realizado pela primeira vez, sob a presidência brasileira do G20, o G20 Social contou com uma multidão em seu primeiro dia. Com a ideia de envolver desde o público geral a movimentos sociais e coletivos nas discussões do grupo, o âmbito social teve uma estreia de sucesso nesta quinta-feira (14).
Organizado por todo o espaço do Porto Maravilha, desde a praça Mauá ao centro cultural Armazém da Utopia, o foco do evento foi no Espaço Kobra, onde estão sendo oferecidas oficinas, palestras e rodas de conversa abertas ao público.
A estudante de direito da Universidade Federal Fluminense (UFF), unidade Volta Redonda, Ana Luisa Garcez destacou que o G20 Social aproxima diferentes segmentos da sociedade.
Evento do Urban 20 (U20). Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 14.11.2024
Notícias do Brasil
U20: Brasil quer financiamento direto para cidades lutarem contra mudanças climáticas
 

"É interessante porque podemos ver os problemas que às vezes não chegam até nós porque ficamos focados mais na parte jurídica."

 
Alice e Arthur, estudantes do tradicional colégio carioca Pedro II, descobriram o G20 Social através das propagandas do governo e se inscreveram para participar. "É muito bom porque entramos em contato com coisas que não costumamos ter diariamente", disse Arthur.
 

"Vimos uma palestra da Janja [primeira-dama] e outra da Macaé Evaristo [ministra dos Direitos Humanos]", conta Alice. "Toda a iniciativa é muito legal."

 
Milton Rezende, integrante da Executiva Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), resumiu o que está sendo esse primeiro dia de trocas do G20 Social.
"Até agora aconteceram vários debates bons sobre segurança alimentar, organização da mulher, educação. Agora mesmo houve aqui o encontro das centrais sindicais do Brasil junto a outros setores. Então muitos diálogos estão acontecendo", enfatizou.
 

"Mas também é um ambiente para construir uma agenda estratégica para o futuro. Como construir essa agenda e organizar para que os próximos eventos, que vão acontecer na África do Sul e nos Estados Unidos, mantenham esse ambiente da sociedade civil, do diálogo da sociedade civil […]. Então é um momento ímpar do Brasil, e nós temos que apostar muito nesse espaço."