O presidente Jair Bolsonaro ofereceu nesta quarta-feira (5) um almoço no Palácio da Alvorada para ministros do governo federal, presidentes da Câmara dos Deputados, Senado e tribunais superiores.
Entre as autoridades participantes, segundo a Presidência, estavam:
- Hamilton Mourão, vice-presidente da República
- Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado
- Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Camara
- Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal
- João Otávio Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça
- José Mucio Monteiro Filho, presidente do Tribunal de Contas da União
- Augusto Aras, Procurador-Geral da República
- Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal
- Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil
- Governador de Goiás, Ronaldo Caiado
Mais cedo, durante entrevista na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro afirmou a jornalistas que pretende “bater um papo” com os convidados e falar que se trata de um “privilégio” poder indicar uma direção para o país.
“Convidei ministros, presidentes de tribunais neste início de ano para bater um papo e dizer para eles que nós temos o privilégio de juntos dar um norte para o Brasil. É por aí a pauta de um breve almoço”, explicou.
O presidente do STF, ministro Dias Toffoli, afirmou, ao chegar ao tribunal, após o almoço, que a pauta do encontro foi “mostrar harmonia dos poderes, independência dos poderes e pensar o país”. “Nenhum ponto específico”, disse.
No ano passado, após um café com Bolsonaro, Maia, Alcolumbre e Toffoli, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, chegou a anunciar um pacto de entendimento entre os poderes da República. O compromisso, no entanto, não foi assinado.
O almoço desta quarta ocorreu na semana em que o Congresso Nacional e o STF retornaram ao trabalho, após o recesso da virada de 2019 para 2020.
Na abertura do ano do Judiciário, por exemplo, Toffoli afirmou que o Supremo continuará empenhado em pacificar conflitos, mantendo diálogo com os demais poderes.
Na reabertura dos trabalhos do Congresso, Maia frisou a necessidade de "responsabilidade fiscal" para que o estado gaste menos com estrutura e mais com políticas sociais. O presidente da Câmara colocou as reformas tributária e administrativa entre as prioridades da Casa.
Alcolumbre, em seu discurso, também citou a necessidade de avançar na agenda de reformas, com a aprovação "improrrogável" da reforma tributária.
Em uma mensagem entregue pelo ministro Onyx Lorenzoni e lida pela primeira-secretária do Congresso, deputada Soraya Santos (PL-RJ), Bolsonaro também pediu a aprovação da reforma tributária.