Costumamos dizer que há quatro fases geralmente presentes no desenvolvimento do líder:
A primeira acontece quando ele assume uma equipe pela primeira vez e ainda executa o trabalho junto com as pessoas, pois é o que está acostumado a fazer. Aí ele ainda atua como um Executor. Depois, quando se dá conta de que seu novo papel requer que na verdade atinja resultados por meio de outras pessoas, sua tendência natural é atuar como um Consultor – essa é a segunda fase. Ele vê as situações, diagnostica as problemáticas, pensa nos planos de ação e diz a sua equipe o que deve fazer.
A terceira fase acontece quando percebe que o que espera da equipe geralmente volta “quadrado” pela falta de acompanhamento mais próximo da equipe, e portanto assume uma atuação de Mentor. Nessa fase ele passa a gerenciar mais de perto as pessoas, suas entregas e desenvolvimento, partindo de sua própria experiência e conhecimento. Podemos dizer que quem já atingiu o nível de Mentor é um bom líder. Nessa fase a equipe o segue não apenas por seu conhecimento e direcionamento, mas também pelo exemplo.
Mas, espere, agora falta falar da quarta fase…
É bastante comum encontrar gestores (ou líderes ainda nessa terceira fase) num estado de exaustão emocional e mental. Afinal, como eles são os donos de todas as respostas, é natural que suas equipes dependam deles pra tudo. Eles “têm” de dar o direcionamento, “têm” de pensar nas estratégias, “têm” de entrar na execução quando as coisas não acontecem, “têm” de desenvolver as pessoas e dar respostas o tempo todo…
Bom, na verdade escrevo “têm” porque é isso que eles pensam, e por isso ficam exaustos. E sua exaustão causa um impacto negativo na forma com que se comunicam, na paciência, na clareza mental e nos relacionamentos. E, além de exaustos, suas equipes tendem a ficar infantilizadas, não crescer e depender deles para quase tudo… Enfim, é uma bola de neve. É nessa hora que entra a quarta fase de desenvolvimento e aquela que verdadeiramente estampa a figura do líder. Nessa fase, ele passa a ser também um Coach.
Quando essa chave vira, o líder se torna alguém que forma líderes; que passa a facilitar o crescimento das pessoas para se tornarem também capazes de tomar decisões, estabelecer visões e estratégias e executar suas funções assumindo riscos calculados, lidando com as consequências de forma madura e segura. E, quando isso tudo acontece o líder passa a perceber também pelo menos quatro tipos de resultados: uma equipe de alto desempenho, menor sobrecarga pessoal, espaço para crescimento pessoal e espaço para novas visões e estratégias.
Sabe como sei disso? Por que esse é o testemunho de pessoas que fizeram o Treinamento de Coaching para Líderes com a R122. Nesse treinamento os líderes (de qualquer nível de senioridade) aprendem princípios e técnicas que os ensinam a formarem líderes. Eles passam por teoria, prática e acompanhamento durante certo período. E costumamos dizer que um líder que aprende as competências e ferramenta do coaching se torna um líder-coach e não um coach-líder, o que significa dizer que o coaching será uma das ferramentas que carregará em seu cinturão.
E a consolidação da quarta fase é justamente conseguir usar todas as suas formas de liderança de forma harmônica – o Executor, o Consultor, o Mentor e o Coach. Aliás, como seria se as culturas nas companhias fossem transformadas para comportar essa realidade tão produtiva?
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É isso aí.