Queridos leitores, meu abraço! O povo brasileiro está de “saco cheio”! Esta é a grande realidade! E, já de antemão, peço desculpas pelo termo, mas, infelizmente, não encontrei uma frase que melhor defina a falta de tolerância da nossa sociedade. Estamos de “saco cheio” com tamanha corrupção, desvio de dinheiro público, desmandos, com a violência e a enorme sensação de total insegurança, com a mordomia/mamata dos políticos e, também, do poder judiciário, com a retirada dos nossos direitos trabalhistas, com o desemprego, com o aumento da gasolina, com o crescimento pífio da economia, com a enorme carga tributária a que somos submetidos, diga-se de passagem, com pouquíssimo retorno em educação, políticas públicas reais e  inclusivas, saneamento básico, segurança, saúde e tantas outras demandas de caráter emergenciais a que tantos almejamos.

 

Estamos de “saco cheio” com a programação de baixíssima qualidade apresentada pelos diversos meios de comunicação, sobretudo, nos canais abertos, que nada acrescentam à nossa cultura e ainda são um afronta aos valores morais da família brasileira, como diria a querida Dra. Regina Drumond, com os bandidos, pasmem, que comandam o tráfico direto das penitenciárias de segurança “mínima”, com a falta de vaga nas creches e nas escolas, com a educação pública de péssima qualidade nos ensinos fundamental, médio e superior, com os juros imorais cobrados pelos cartões de créditos e pelos cheques especiais e por tantas outras aberrações a que somos submetidos no nosso dia-a-dia.

 

Já estamos no nosso limite de indignação! O “saco” que já estava cheio... estourou! Contudo, tenho que me ater um detalhe fundamental: somente nos indignarmos e cruzarmos os braços não irá mudar em nada o cenário atual. Há que se promover, urgentemente, uma verdadeira e grande “revolução” estrutural em nosso país, reunindo a sociedade civil organizada, os grandes intelectuais, os líderes dos movimentos sociais e estudantis e as grandes cabeças pensantes do Brasil para começar a discutir e a construir um grande alicerce político/social/cultural/moral para a nossa nação.

 

Não podemos mais ficar à mercê de políticos profissionais, que só aprovam leis que somente os beneficiam, não podemos negligenciar a urgência dos avanços em educação, saúde, segurança e políticas públicas e, sobretudo, estamos de “saco cheio” de ser o país do futuro. Já fomos o país do futuro e hoje exigimos ser o país do presente. Tomemos como base a Parada do Orgulho -  LGB, que se organizou e conseguiu reunir mais de 3 milhões no último evento realizado na capital paulista. Se esta causa conseguiu tamanha adesão, por que não somos capazes de nos unir por um país mais justo, honesto, igualitário, fraterno e humano?

 

Chega deste “joguinho” do “nós e eles”! O momento exige uma grande união e, somente com a consciência que é nosso direito exigir as mudanças que tanto desejamos, poderemos iniciar a faxina em nosso país, tornando reais e apalpáveis as grandes e verdadeiras reformas que terão que ser tomadas para tornar o Brasil uma grande potência mundial. Acorda, Brasil!!! Até a próxima! @joaorelampagooficial